
"Ainda hoje me acontece ouvir, à noite, uma voz que me chama pelo meu nome próprio, na rua. Uma voz rouca. Arrasta um pouco as sílabas e identifico-a de imediato: a voz de Louki. Volto-me, mas não vejo ninguém. Não só à noite, mas no ócio de certas tardes de Verão em que não sabemos muito bem em que ano estamos. Vai recomeçar tudo como dantes. Os mesmos dias, as mesmas noites, os mesmos lugares, os mesmos encontros. O Eterno Retorno."