agosto 10, 2010



o tempo passa, morre pelos dias, sossega pelas noites. sempre gostámos de passear por aqui, fingir que a terra se fundia com o mar, enquanto o céu se nublava, se cobria de desespero e saudade. tu eras maior que o mundo, maior que o meu mundo e nem todas as palavras que inventei da alma para a mão atearam fogo ao teu coração. os dias tornaram-se escuros, pintaram-se de cinza e caíram na indiferença. hoje apenas eu me sento em frente ao rio e desejo esquecer todas as palavras que nunca me disseste, o vazio das tuas mãos, a dor dos teus sorrisos, dos poucos sorrisos que esboçavas. no fim apenas eu fiquei, despida de ansiedade, isolada em braços que não me pertencem, com o teu nome escrito em cada pedaço que ainda posso chamar de meu.

4 comentários:

  1. eu apaixono-me por cada palavra tua, tu sabes.
    e fico feliz por agoraandares mais vezes por aqui. é tão bom ler-te. aquelas fotografias tirei-as em Matosinhos (L)

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  2. também gostava muito que viesses cá. eu gostava realmente de etsar contigo e de te dar um abraço sobretudo. para ires com boas memórias do Porto (L)

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  3. então vem amar o Porto, coomigo (L)

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  4. marrocos?
    mas que pessoa com sorte que tu és (:
    então vem no início de setembro. é uma boa altura, qualquer altura o é (:

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